Nos olhos, tanto mar...
Depois do fim, ela procura o mar
Pra se afogar.
Sentada observa
O movimento, o vento
E ela que tanto sente, sente tanto.
Se apega em cada grão de areia, em cada gota d’água
Em cada espuma e no sabor do mar.
E se deixa lavar.
E toda dor, (in)verso.
E o sofrimento, poesia.