Não sei. Só sei que vou assim...
Hoje vou dar uma festa,
pode ser um baile ou outra cerimônia qualquer,
eu só quero comemorar.
Um dia a gente tem que mudar.
E a gente sempre muda.
Hoje eu convido a chuva.
Abro as janelas e a deixo entrar...
Hoje à noite eu convido a chuva
porque eu quero dançar!
E que ela venha sem medo, com toda força
com intensidade, cheia de saudade.
Quero que seja meu par.
...e a gente dança a noite toda
com os pés no chão, a cabeça na lua,
o corpo na água.
E eu vou mergulhar.
E se você entrar, talvez demore a me achar.
Estou em casa, mas não no mesmo lugar.
E eu ainda vou mergulhar mais fundo.
Porque eu danço comigo mesma,
danço com a chuva,
danço com a rua, danço com a lua.
De-vagar,
com-o vento.
Onde ninguém pode me ver.
E eu estou me preparando
pro que é novo, pro que é meu.
Pra alguma coisa qualquer.
E o que é?
Não me importa.
Eu estarei correndo
com o tempo ou contra ele.
Só fecho os olhos... e vo-o-u
Seguindo o nada, porque nada importa.
A cada gota que cai, uma lágrima que escorre
uma alma que se lava, uma alma que se limpa.
A música continua a tocar,
e me convido para mais uma dança.
Vamos a noite toda
dançando, girando, me apaixonando...
Movimento contínuo.
Enquanto o vento mexe as cortinas,
mexe as minhas pernas,
e o corpo sente.
Longa estrada,
o platônico, utópico, sonhador
...tão distante!
Mas não me importo.
Não importo.
Mas eu vou.
Eu vou porque tenho vontade,
porque o vento me leva e a chuva dança.
Não me espere,
não vou voltar pro mesmo lugar.
Não me espere,
porque eu ainda não quero me achar.
Sem pressa,
está tudo bem agora.
E a melodia... ahh! A melodia...
Vai fundo, lá no fundo.
Bate no coração, palpita.
Um sopro de vida:
Forte, intenso, bonito!
Apesar de esquizo, arte.
Expressão e liberdade.
Ahh, a arte! À liberdade!
Atemporal.
Aion, Kairós, Cronos.
Onde estamos?
No mesmo tempo, em tempo algum.
E o que importa?
Não sei. Só que vou assim...
pode ser um baile ou outra cerimônia qualquer,
eu só quero comemorar.
Um dia a gente tem que mudar.
E a gente sempre muda.
Hoje eu convido a chuva.
Abro as janelas e a deixo entrar...
Hoje à noite eu convido a chuva
porque eu quero dançar!
E que ela venha sem medo, com toda força
com intensidade, cheia de saudade.
Quero que seja meu par.
...e a gente dança a noite toda
com os pés no chão, a cabeça na lua,
o corpo na água.
E eu vou mergulhar.
E se você entrar, talvez demore a me achar.
Estou em casa, mas não no mesmo lugar.
E eu ainda vou mergulhar mais fundo.
Muito mais!
danço com a chuva,
danço com a rua, danço com a lua.
De-vagar,
com-o vento.
Onde ninguém pode me ver.
E eu estou me preparando
pro que é novo, pro que é meu.
Pra alguma coisa qualquer.
E o que é?
Não me importa.
Eu estarei correndo
com o tempo ou contra ele.
Só fecho os olhos... e vo-o-u
Seguindo o nada, porque nada importa.
A cada gota que cai, uma lágrima que escorre
uma alma que se lava, uma alma que se limpa.
A música continua a tocar,
e me convido para mais uma dança.
Vamos a noite toda
dançando, girando, me apaixonando...
Movimento contínuo.
Enquanto o vento mexe as cortinas,
mexe as minhas pernas,
e o corpo sente.
Longa estrada,
o platônico, utópico, sonhador
...tão distante!
Mas não me importo.
Não importo.
Eu vou porque tenho vontade,
porque o vento me leva e a chuva dança.
Não me espere,
não vou voltar pro mesmo lugar.
Não me espere,
porque eu ainda não quero me achar.
Sem pressa,
está tudo bem agora.
E a melodia... ahh! A melodia...
Vai fundo, lá no fundo.
Bate no coração, palpita.
Um sopro de vida:
Forte, intenso, bonito!
Apesar de esquizo, arte.
Expressão e liberdade.
Ahh, a arte! À liberdade!
Atemporal.
Aion, Kairós, Cronos.
Onde estamos?
No mesmo tempo, em tempo algum.
E o que importa?
Não sei. Só que vou assim...