Pedido silencioso para se fazer barulho.
As vezes se esconde.
Porque?
É bom, de vez em quando.
E quando chega,
chega assim, de repente
paciente.
Comovente
esse teu riso e a tua poesia.
Minha nota faz tua melodia.
A saudade que chega
apertada
na noite que chega,
na noite que fala,
que mata.
As vezes até demais,
e bem não faz.
Vem triste, vem sonolenta
e o coração quase não aguenta.
E de novo vem você,
chega assim, de repente
paciente.
Vem o riso e a poesia,
a linguagem que você entende
que me convence
que tudo vai ficar bem.
Mas vá.
Vá embora.
E volte outra hora,
(agora)
ou não volte mais.