eu, eu mesma, e meu eu lírico
não estou nas suas palavras.
nem nas de ninguém.
e talvez nem nas minhas.
aqui e agora
cadê?
não sei.
eu nunca sei.
essas entrelinhas
estranhas, nas minhas entranhas
na minha casa, na minha cama
no meu sono, no meu sossêgo
na minha paz
e não sai!
tá no corredor, nas janelas
cortinas e narinas
que se entopem de tanto pó
tanta poeira nessas coisas que guardo
mas coisas velhas devem ser jogadas fora
agora!
nada disso deve ser pra depois.
e depois eu vou continuar sem saber
e no fim, isso tudo nem importa.
nem nas de ninguém.
e talvez nem nas minhas.
aqui e agora
cadê?
não sei.
eu nunca sei.
essas entrelinhas
estranhas, nas minhas entranhas
na minha casa, na minha cama
no meu sono, no meu sossêgo
na minha paz
e não sai!
tá no corredor, nas janelas
cortinas e narinas
que se entopem de tanto pó
tanta poeira nessas coisas que guardo
mas coisas velhas devem ser jogadas fora
agora!
nada disso deve ser pra depois.
e depois eu vou continuar sem saber
e no fim, isso tudo nem importa.