Olhos dissimulados, máscaras e carnaval.

O jeito que ele passa
e disfarça, finge
que não me olha, não me vê e não me quer.
A música toca, ele canta, ela dança
esse samba que guardam no pé, na voz e no peito.
Se entreolham com aqueles mesmos trejeitos...
Ah! Está feito!
Depois vem e me diz:
"mulher, isso já não tem mais jeito
todo o passado, a amargura e essa dor de saudade..."
Ai, Deus, porque tanta tempestade?
Distante de mim, assim, sozin,
diz que tem pressa e vai embora
mas olha pra trás, eu sei, ele sempre olha.
Com essa sina de malandro
vai mais uma vez andar sem rumo, prum lugar qualquer
só não perde a mania de sempre ter fé
A gente ainda volta a se encontrar, iá iá
e eu vou te acompanhar, sem rumo, prum lugar qualquer
e que não nos falte vida, arte, amor... e fé!

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