porque não vai embora?

Peço desculpas por ainda sentir, mas aquela ainda me faz lembrar você.
Machuca te ver deitar com ela, sonhar com ela, abraçá-la e dizer à ela aquelas palavras que sempre foram tão nossas.
Se era difícil dizer um "até mais", imagina "adeus".
Janeiro sempre foi a esperança renovada no pós-dezembro-abraço. Seu abraço. Mas não agora, janeiro é triste, vazio, no pós-dezembro-sem-abraço. Seu abraço.
Eu gostaria de dizer que não me importo. Já é a segunda vez desde nós. Na primeira, houveram lágrimas por tanto tempo que nem sei quando foi a última gota sua que escorregou pelo meu rosto. Talvez ano passado, talvez ontem.
No fundo, coração ainda bate em mim. Bate tanto, que sangra. E ainda choro...
Ferida em cima de ferida... não cicatriza.

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