vão, cheio de ar

Essas paredes não são brancas.
Elas me dizem tudo aquilo que não quero ouvir.

Um grito ensurdecedor.

Essas paredes não são de vidro,
mas me sinto transparente.

Sou avesso, me atravesso
como um verso.

Depois do fim, não há amanhã.
Depois do fim, não há depois.
Pro meu hoje, não há amanhã.

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